segunda-feira, 23 de maio de 2011

Obesidade

Um dos problemas que pode ocorrer na terceira idade por falta de exercícios físicos é a obesidade.


A obesidade é uma doença multifatorial, pois agrega fatores genéticos, endócrinos, neurológicos, psicológicos e ambientais que podem desempenhar, em diferentes indivíduos, papéis importantes na patogênese da obesidade. A obesidade não é uma doença única, mas um grupo heterogêneo de desordens, cada qual manifestado pelo excesso de gordura corporal (WAJCHENBERG, 2OOO). Entretanto, os fatores genéticos desempenham papel importante na determinação da suscetibilidade do indivíduo para o ganho de peso, porém são os fatores ambientais e de estilo de vida, tais como os hábitos alimentares inadequados e o sedentarismo, que geralmente levam ao surgimento da obesidade (FRANCISCHI, 2000).
Algumas doenças potencializadas pela obesidade como as cardiovasculares, DM, osteomusculares, entre outras, assumem importância maior entre os idosos, pois já apresentam frequências aumentadas com a idade em indivíduos idosos não obesos (CABRERA E FILHO, 2001). O aumento do peso excessivo é um problema encontrado quase sempre na área urbana.
Para o diagnóstico da obesidade utiliza-se o IMC (Kg\m²), que é recomendado pela WHO como um indicador de risco nutricional, sendo amplamente utilizado em estudos epidemiológicos, devido a sua facilidade de mensuração, seu baixo custo e pequena variação intermediador (FONSECA ET AL, 2004). O idoso é considerado obeso quando apresenta IMC maior que 27kg \m²)

Tabela: IMC recomendado para indivíduos idosos

IMC (kg\m²)                    Classificação
<22                                      Desnutrição
22 – 27                               Eutrofia
>27                                     Obesidade


Como calcular o IMC:
Para fazer o cálculo do IMC basta dividir seu peso em quilogramas pela altura ao quadrado (em metros). O número que será gerado deve ser comparado aos valores da tabela IMC para se saber se você está abaixo, em seu peso ideal ou acima do peso.







Com o avançar da idade, a composição corporal muda com o aumento da gordura corporal total e visceral em função principalmente das alterações hormonais que ocorrem na velhice. Nos homens, com a idade, há diminuição da secreção da testosterona e do hormônio de crescimento (GH) causando um aumento da gordura visceral. Nas mulheres, com o hipoestrogenismo e a diminuição do GH, na fase climatérica, associados a um aumento das taxas de testosterona, são responsáveis pelo aumento de gordura visceral na pós-menopausa (MATOS, 2005)




dissertação da aluna Sarah Ricardo Peres da Silveira
 intitulada - Parâmetros inflamatórios e metabólicos em uma população de idosos portadores e não portadoras de Síndrome Metabólica
 Mestrado  2007

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